
Queria que fosses uma ilha,
perdida no fim de nada,
igual a ti mesma, livre,
onde o teu corpo
fosse minha enseada.
Árida, frondosa,
verde, ou da cor do mar.
Queria que que fosses ilha,
onde a esta paixão que me chama
me levasse ao teu corpo de abrigo.
Assim como o encaixe perfeito
de um barco abraçado ao cais.
(foto: Oleg Videnin)
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