
Tive teu rosto
indefeso
encostado na palma das
mãos.
Mãos
onde cabe até o mundo inteiro
depois de te ter
aconchegado,
guardado
entre os meus dedos
trémulos.
Cabe o olhar
que deixaste
pendurado
no meu,
como daquela
primeira vez,
depois do
amor
nos ter abraçado
madrugada dentro.
(foto Djani Celija)
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